quinta-feira, 10 de outubro de 2013

TESTE DO PEZINHO




O que é o teste do Pezinho?

O exame laboratorial, chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Falemos numa linguagem mais simples. Esse exame é popularmente conhecido como teste do pezinho, pois a coleta do sangue é feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê. Existem três tipos de testes: Básicos, Ampliado e Plus.

Para que serve?

Um "Teste do Pezinho" normal não significa que aquela criança não tem ou não terá nenhum problema de saúde. Ele é limitado à pesquisa de doenças
previamente definidas. Ele serve para que se for positivo a alguma doença detectada, possa-se começar um tratamento precoce para melhor qualidade de vida da criança.

TESTE BÁSICO

üFenilcetonúria, outras hiperfenilalaninemias,
ü  Aminoacidopatias;
ü  Hipotireoidismo congênito,

 AMPLIADO

ü  Hiperplasias Adrenal congênita;
ü  Fibrose Cística.

 PLUS

ü  Galactossemia;
ü  Hemoglobinopatias;
ü  Deficiencia de Biotinidase;
ü  Toxoplasmose congênita;
ü  SIDA;
ü  Sifilis.

Quando se fazer o teste do Pezinho?

O ideal é colher entre o 3º e o 5º dia de vida, e nunca com mais de 1 mês de  idade, a não ser que haja uma indicação específica feita pelo médico que  examinou a criança e solicitou essa coleta tardia.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM


EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM


     A evolução de Enfermagem é feita pelo Enfermeiro logo após a avaliação geral do paciente, registrando os problemas eventuais identificados sendo um resumo sucintos dos resultados já prescritos e cuidados a serem abordados dentro das 24 horas subsequentes.

        SAE


        RESOLUÇÃO COFEN Nº 429/2012
        Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem. O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de fevereiro de 2012;

Histórico de enfermagem,
Exame físico,
Diagnóstico de enfermagem,
Prescrição da Assistência de enfermagem,
Evolução de enfermagem.

ROTEIRO PRATICO

Composição:
Data e Hora,
Dia de internação- DIH,
Tipo de tratamento,
Nível de consciência,
SSVV,
Dieta,
Eliminação,
Alteração,
Queixas do paciente,
Procedimentos realizados e
Carimbo e assinatura.

EXEMPLO 1

     08/10/13 – 07:05 – 3º DIH com ED descompensada, segue consciente, orientada, afasica, anodôntica  Anosmia, alopecia, com ablepsia de OD, ambliopia, respirando ar ambiente, acinesia de MSE, algidez, déficit motor aparente, astasia, ancilose. Afebril, eupneica, taquicardíaca, níveis pressóricos elevados no momento, dieta por VO para DM, aceitando. Diurese por SVD sistema fechado, debito de 500 ml de cor amarelada, com Blenúria, aspecto turvo. Apresenta abdômen flácido e indolor, edema em MMII, com cacifo, varizes em MID. Queixa-se de astenia e visão embaçada. Realizado glicemia capilar 242 mg/dl.

EXEMPLO 1

     08/10/13 – 07:05 – 3º dia de internação hospitalar com hipótese diagnosticada de diabetes mellitos descompensada, segue consciente, orientada, afasia (alteração da voz), anodontia (ausência adquirida dos dentes), Anosmia (diminuição do olfato), alopecia (queda parcial dos cabelos),com ablepsia (cegueira) de OD (olho direito), Ambliopia (diminuição da acuidade visual) , respirando ar ambiente, com acinésia (paralisia) de MSE (membro superior esquerdo), algidez (esfriamento das extremidades), déficit motor aparente (dificuldade de deambular), astasia (incapacidade de permanecer em pé) Ancilose (imobilidade de uma articulação). Afebril (sem febre), eupneica (respiração normal), taquicardíaca (frequência cardíaca acima de 100 bpm), níveis pressóricos elevados (ou hipertenso) no momento, dieta por VO (via oral) para DM (diabetes mellitos), aceitando. Diurese por SVD (sonda vesical de demora) sistema fechado, debito de 500 ml de cor amarelada, com Blenúria (presença de muco na urina), aspecto turvo. Apresenta abdômen flácido e indolor, edema em MMII (membros inferiores), com cacifo, varizes em MID (membro inferior direito). Queixa-se de astenia (fraqueza) e visão embaçada. Realizado glicemia capilar 242mg/dl (miligramas por decilitros).


Exemplo 2

Dia 22/10/13- 20:15 min.- 11º DIH, Pneumonia+ AVEI, segue abertura ocular espontâneo, afásica, Aptialismo, Alopécia, anodôntica  Astenia, afebril, eupneica, normotensa, Agrafia,  com suporte de O² em mascara, pupilas mióticas reagentes, Disfagia, SNG fechada, AVPJE soroterapia, queda de língua, MO ressecada, Sialosquiese, atresia, Estertorosa, BCRNF, CPP, MV(+), sibilos em ápice, Miastemia, Paresia, em anasarca, Ascite, abdômen flácido, Estrias, apresenta ulcera por pressão grau II em região sacra necrose + flictenas em calcâneos, Astasia, SVD, com oximetria continuo, Anúria parcial, Oligúria, diurese com aspecto amarelado com grumo em uso de fralda, evacuação em poucas quantidades aspecto liquido, glicemia 192 mg/dl, MEG e segue aos cuidados de enfermagem scheila cristina.

Exemplo 2


Dia 22/10/13- 20:15 min.- 11º DIH (dia de internação hospitalar), Pneumonia+ AVEI (acidente vascular encefálico isquêmico), segue abertura ocular espontâneo, afásica (impossibilidade de falar) Aptialismo (deficiência ou ausência de saliva), Alopécia (queda total ou parcial dos cabelos),anodôntica (ausência congênita ou adquirida dos dentes), Astenia (enfraquecimento),  afebril (sem febre, apirético), eupneica (respiração normal) , normotensa (pressão normal), Agrafia (não consegue escrever), com suporte de O² em mascara, pupilas mióticas reagentes, Disfagia (dificuldade de deglutir), SNG(sonda nasogástrica) fechada, AVPJE (acesso venoso periférico jugular) soroterapia, queda de língua, MO (mucosa oral) ressecada, Sialosquiese (salivação deficiente (boca seca), Atresia (ausência ou fechamento de um orifício natural), Estertorosa (respiração ruidosa), BCRNF (bulhas cardíacas rítmicas normofonética , CPP (campos pleuro-pulmonares), MV (murmúrios vesicular(+)), sibilos em ápice, Miastemia (fraqueza muscular), Paresia (paralisia incompleta),em anasarca (edema generalizado), Ascite (edema localizado na cavidade peritonial com acúmulo de liquido), abdômen flácido, estrias (cicatrizes na pele do abdômen ou da cocha, pela dilatação das fibras na gestação ou parto), apresenta ulcera por pressão grau II em região sacra necrose + flictenas em calcâneos, Astasia (incapacidade de permanecer em pé, por falta de coordenação motora), SVD, com oximetria continuo, Anúria parcial (ausência da eliminação urinaria), Oligúria (diminuição da quantidade de urina), diurese com aspecto amarelado com grumo em uso de fralda, evacuação em poucas quantidades aspecto liquido, glicemia 192 mg/dl, MEG (mau estado geral), segue aos cuidados de enfermagem scheila cristina.

FREQUÊNCIA CARDÍACA

Batimentos por minutos- bpm
Adulto: 60 a 100 bpm
Criança: 80 a 120 bpm
Bebê: 100 a 160 bpm
Normocardia: 60 a 100 bpm
Bradicardia: menor <60 bpm
Taquicardia: maior>100 bpm

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 

01. Adultos: 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto (mrpm);
02. Crianças: 20 a 30 mrpm;
03. Bebês: 30 a 60 mrpm.
04. Eupneia: 14 a 20 mrpm
05. Taquipnéia: maior >20 mrpm
06. Bradipnéia: menor > 14 mrpm
07. Ortopneia: respiração facilitada em posição vertical.
08. Apneia: parada respiratória
09. Dispneia: dor ou dificuldade de respirar.
10. Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos semelhantes a "cachoeira".
11.  Respiração laboriosa: respiração difícil, envolve músculos acessórios.
12. Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios.
13. Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, com período de apneia.
14. Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apneia e expiração suspirante. Característica de acidose metabólica (diabética) e coma.

TEMPERATURA

Temperatura Tº axilar
Afebril: sem febre, apirético;
Febril: > 37,8ºC a 38,3ºC
Febrícula: 37,3ºC a 37,8ºC
Febre: > 37,8ºC
Hipertermia: > 40ºC
Hiperemia: vermelhidão da pele
Hipotermia: menor < 36ºC

TEMPERATURA PADRÃO 

Normotermico: 36º C e 37,5ºC
Hipotérmico: menor < 36ºC
Hipertermico: maior > 38,5ºC e > 40ºC
Valores médios de pressão arterial considerados ideais de acordo com a idade:
04 anos – 85/60 mmHg;
06 anos – 95/62 mmHg;
10 anos – 100/65 mmHg;
12 anos – 108/67 mmHg;
16 anos – 118/75 mmHg;
Adultos – 120/80 mmHg;
Idosos – 140 a 160/90 a 100 mmHg.

PRESSÃO ARTERIAL

Níveis pressóricos- mmHg (milímetro de mercúrio)
Normotenso: 120/80 mmHg;
Normal Limítrofe:
Hipotenso: 90/60 mmHg
Hipertenso:130/90 mmHg
Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam ( Ex: 120/100).
Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam ( Ex: 120/40).

GLICEMIA

Normal: 70mg  a 120mg
Após refeição:< 140mg/dl.

VALOR DA SATURAÇÃO

Normal: 95% a 100%
Hipóxia: < 70%.

REFERENCIAS

HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. Ribeirão Preto: Pedagógica, 1979.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3.ed. São Paulo: Santos, 1998.
TIMBY, B. K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
RESOLUÇÃOCOFEN Nº 429/2012| Cofen- ConselhoFederal de Enfermagem novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4292012_9263.html 1/2.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ECA- ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


Do Direito à Vida e à Saúde

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.
§ 1º A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierarquização do Sistema.
§ 2º A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal.
§ 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem.
§ 4o  Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
        § 5o  A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser também prestada a gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
Art. 11. É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.



Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 11.185, de 2005).
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Parágrafo único.  As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade


Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária


Disposições Gerais
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
§ 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
§ 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
§ 3o  A manutenção ou reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em programas de orientação e auxílio, nos termos do parágrafo único do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Art. 21. O pátrio poder poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio  poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
Parágrafo único. Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas oficiais de auxílio.
Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.



Referencias

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.

SINAIS VITAIS





Define-se sinais vitais como sendo as principais manifestações fisiológicas do organismo humano, conferindo o bom funcionamento dos sistemas do corpo. Suas variações poderão indicar enfermidades. São eles: pulso, pressão arterial, temperatura e respiração.


Temperatura

Temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor produzido pelos processos corporais e a quantidade de calor perdida para o ambiente esterno.

A TEMPERATURA EM SERES HUMANOS

            De 36º a 37ºC afebril
            De 37,5º a 37,8º estado febril ,
            De 38º a 38,9ºC febre,
            De 39º a 40ºC pirexia,
            Acima de 40ºC hiperpirexia.

Hipertermia – de 38º a 40ºC.
Hipotermia – temperatura abaixo de 35º.

A FLUTUAÇÃO DA TEMPERATURA É ACEITÁVEL,
            Temperatura bucal de 36,2º a 37ºC,
            Retal  de 36,4º a 37,5ºC,
            Axilar de 36º a 36,8ºC,
            Ignal de 36º a 36,8º.

Local da verificação é um fator que determina se o paciente está ou não febril, o local mais fidedigno e confiável é o da artéria pulmonar (cateter de sawn ganz) oferece leitura do sangue misto.

 Princípios da regulação
A manutenção da temperatura depende de fatores fisiológicos e corporais, ela deve ser mantida constante e dentro de uma faixa normal, é uma relação entre a produção e a perda de calor.

Mecanismo regulador
Cardiovascular.
Neurológico.
O hipotálamo controla a temperatura corporal, o hipotálamo anterior controla a perda de calor, e o posterior a produção de calor.


Mecanismo de perda de calor.
Sudorese
Vaso dilatação sanguínea.

Mecanismo de ganho de calor, ou diminuição da perda.
Vaso constrição
Contração do músculo voluntário.
Tremor


Produção de calor
O calor é produzido no corpo mediante o processo de oxidação metabólica (atividade física – gasto de energia).

Perda de calor
            Radiação (é a transferência do calor de uma superfície de um objeto para a superfície de outro sem o contato real), o sangue flui dos órgãos centrais levando calor para pele e vasos sanguíneos.
            Condução(transferência do calor por contato direto) – o uso de bolsa de gelo.
            Convecção(é a transferência do calor para longe do corpo por movimentação do ar) – ventilador e
            evaporação (transferência da energia do calos quando o liquido é transformado em gás), diariamente perdemos de 600 a 900ml pela pele e pulmões – perda insensível.

Fatores que afetam a temperatura corporal – idade, exercícios físicos, nível hormonal, ritmo cardíaco, stress e ambiente.

Febre – É uma síndrome, apresenta um conjunto de sinais e sintomas, a manifestação clinica é determinada hipertermia.
Sintomas –
1º fase – tremores, calafrios e sente-se fria.
2º fae – temperatura maior, sem calafrios, a pessoa sente quente e seca.
3º fase – inicia-se as respostas de perda de calor, a pele se torna quente e ruborizada (vasodilatação).

Aumento da frequência cardíaca é uma resposta fisiológica do corpo pelo gasto metabólico dos tecidos.

Classificação da febre
Febre constante – hipertermia diária com variações de 1ºC. Ex: Sepsemia, febre tifoide.
Febre recorrente – Períodos de apirexia (semanas dias) intercalados com crises febris.
Febre intermitente - Períodos de crises febris (dias/horas) intercalados com apirexia s. Ex: Malária (de 2 em 2dias).
Febre remitente – hipertermia diária, Ex: Tuberculose, SIDA.

Internação – exposição prolongada ao sol, ou ambientes com sobrecargas de calor.
O calor deprime a função hipotalâmica, a vitima não transpira.
Sinais e sintomas – tonteira, confusão, delírio, sede, náuseas, câimbras, distúrbios visuais, pele quente e seca. Temperatura superior a 40,5º produz lesão em células e órgãos. Se o paciente se tornar inconsciente com pupilas fixas a lesão neurológica permanente.


Hipotermia – Perda de calor durante cirurgia.
Pacientes idosos
Sepse

 Hipertermia, pós-operatório sob o efeito de anestésico,
Sepse
Reações alérgicas

Cuidados de enfermagem no controla da temperatura corporal.
1-        Locais mais indicados : boca, reto e axilas.
2-        A retal é a mais fidedigna.
3-        Idosos tem reações mais lentas, crianças mais rápidas.
4-        Tempo de aferição : 7 a 10 min. na axilar.
5-        Em pacientes com queimaduras no tórax,. Fraturas nos membros superiores e furúnculos na região axilar, usar temperatura oral(ingestão de alimentos),
6-        Com hipertermia – banho com água resfriada, retirar cobertores, compressas de água gelada na região ignal e axilar, ante pirético.
7-        Com hipotermia – Aquecer, liquido quente.


Pulso

Reflete o funcionamento do sistema circulatório.
Pode ser verificado em vários locais do corpo.


FISIOLOGIA DO PULSO



O coração é um músculo involuntário e inervado pelo sistema nervoso autônomo.
Os nervos simpáticos aceleram as contrações e os parassimpáticos as diminuem.

Aproximadamente 60 a 70 ml de sangue (volume sistólico) entram na aorta a cada contração ventricular.


Em cada ejeção do débito cardíaco, as paredes da aorta distendem-se, criando uma onda de pulso que viaja rapidamente na direção das terminações distais das artérias.
Quando a onda de pulso alcança a artéria periférica, ela pode ser sentida pela palpação suave da artéria contra o osso ou músculo subjacente.

Medimos em BPM

Débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca e do volume sistólico do ventrículo.

MÉDIA NORMAL DO PULSO

            Lactentes: 110 a 130 bpm;
            Idade inferior a 7 anos: 80 a 120 bpm;
            Idade superior a 7 anos: 70 a 90 bpm;
            Puberdade: 80 a 85 bpm;
            Homem: 60 a 70 bpm;
            Mulher: 65 a 80 bpm.

Áreas de verificação do pulso:

1.         Temporal;
2.         Carotídea;----agravo clinico
3.         Apical;-----lactentes, crianças, ou quando a impossibilidade de se utilizar a radial
4.         Braquial;
5.         Radial;---- escolha
6.         Ulnar;
7.         Femoral;
8.         Poplítea;
9.         Tibial;
10.      Pediosa.

Na vida real as artérias de escolha são: radial e carotídea.
Características do pulso:

1.         Frequências:
Variações de frequência---- taquicardia (acima de 100bpm)
                                       ----- bradicardia (abaixo de 60bpm)

2.         Ritmo:
Intervalo regular entre um batimento cardíaco é conhecido como pulso regular ou como pulso irregular.

Quando ocorre uma contração ineficiente do coração, que falha em transmitir a onda de pulso para o local periférico, cria um déficit de pulso.

Para analisar o déficit de pulso devemos diminuir a frequência apical da radial.

3.         Amplitude:
Reflete o volume de sangue ejetado contra a parede das artérias a cada contração cardíaca, bem como a condição do sistema vascular arterial que conduz ao local do pulso.

4.         Igualdade:
É a comparação entre os pulsos periféricos.

Cuidados de enfermagem na verificação do pulso

1.         Preparar o cliente emocionalmente;
2.         Preparar o material;
3.         Lavar as mãos;
4.         O cliente é posicionado deitado, sentado, ou semissentado, mantendo o braço confortável.
5.         Usar as pontas de dois dos dedos da mão sobre a artéria radial, fazendo ligeira pressão.
6.         Observar o relógio e contar durante 1 minuto.
7.         Quando o paciente apresenta pulso regular é possível verificar por 30 segundos e  multiplicar por dois.

Pressão arterial


A pressão arterial é a força lateral sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido à pressão do coração.
O pico de pressão máxima, quando a ejeção acontece, é a pressão arterial sistólica. Quando o ventrículo relaxa, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima, é a pressão.
A unidade padrão é mmHg = a altura que a pressão arterial pode elevar uma coluna de mercúrio.
A diferença da pressão sistólica da diastólica é a pressão de pulso. Valor normal é em torno de 40mmHg.

Valores normais  
            Pressão sistólica: entre 90 e 140 mmHg
            Pressão diastólica: entre 60 e 90 mmHg.

Termos corretos
            Normotenso: pressão arterial normal
            Hipertenso: acima dos valores normais
            Hipotenso: abaixo dos valores normais

Fisiologia da pressão arterial
A pressão arterial reflete as inter-relações do débito cardíaco, resistência vascular periférica, volume sanguíneo, viscosidade sanguínea e da elasticidade da artéria.
Na medida que aumenta o débito cardíaco mais sangue é bombeado contra as paredes arteriais fazendo com que a pressão arterial se eleve.
O debito cardíaco pode aumentar como resultado de uma elevação da frequência cardíaca, da maior contratilidade do músculo cardíaco ou aumento do volume sanguíneo.

Cuidados de enfermagem no exame da pressão arterial
A medida pode ser feita de forma direta e indireta, o método direto requer procedimento invasivo, um cateter e equipamentos de monitorização eletrônica, o método indireto ou não invasivo é mais comum, necessita de uso de esfigmomanômetro e estetoscópio. O enfermeiro verifica a pressão arterial indiretamente pela ausculta ou palpação.

Técnica de verificação
O esfigmomanômetro é composto por um manômetro de pressão (aneroides e de mercúrio), um manguito oclusivo (tecido ou vinil) que possui no seu interior uma bexiga de borracha inflável e uma pêra de pressão co uma válvula de liberação para inflar o manguito. O tamanho utilizado e proporcional a circunferência do membro.
Durante a verificação observar:
- Examinar fatores que influenciam a pressão arterial.
- Evitar aplicar o manguito sobre o braço que estiver com o cateter endovenoso e líquidos sendo infundidos.
- O cliente deve ser mantido deitado ou sentado e o braço ao nível do coração.
- A artéria braquial deve ser palpada e o diafragma do estetoscópio deve ser posicionado sobre a artéria . O manguito fica 2,5 cm acima do local da palpação.

Respiração



O sistema respiratório é responsável pela troca de oxigênio e gás carbônico entre a atmosfera e o sangue circulante.
Ventilação é o movimento dos gases para dentro e fora dos pulmões.
Difusão é o movimento do oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e as células vermelhas do sangue.

Controle fisiológico
O controle é feito pelos níveis de concentração de CO² no sangue.

Exame das respirações
A medida exige observação e palpação do movimento da parede torácica.

Frequência  respiratória
O enfermeiro deve observar a inspiração e expiração completas quando conta a ventilação e a frequência respiratória.
O valor normal em adultos é entre 12 a 20 incursões respiratórias por minuto.

Profundidade da respiração.
O enfermeiro observa se os movimentos respiratórios são profundos, normais ou superficiais. As principais alterações respiratórias são:
            BRADIPNEIA: a frequência da respiração é regular, mas anormalmente lenta, menor que 12 rpm.
            TAQUIPNEIA: a frequência da respiração é regular, mas anormalmente rápida, maior que 20 rpm.
            APNEIA: As respirações cessam por vários segundos.
            HIPERVENTILAÇÃO:  a frequência e a profundidade das respirações aumentam.
            HIPOVENTILAÇÃO:  a frequência e a profundidade das respirações diminuem.
            RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STONE: a frequência e a profundidade respiratória são irregulares, caracterizadas por períodos alternados de apneia e hiperventilação. O ciclo respiratório inicia-se com respirações lentas e superficiais, que, gradualmente, aumentam para frequência e profundidade anormais. O padrão reverte, a respiração torna-se lenta e superficial, atingindo o Máximo a apneia antes  de a respiração retornar.
            RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: as respirações são anormalmente profundas, regulares e aumentadas em frequência.
            RESPIRAÇÃO DE BIOT: as respirações são anormalmente lentas por duas a três respirações, seguidas por um período irregular da apneia.
Cuidados de enfermagem
O cliente deve estar calmo. È importante que não perceba a verificação. Registrar por 1 minuto completo.

Método


  1. Deitar o paciente ou sentá-lo com apoio dos pés;
  2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os movimentos de  (inspiração e expiração) somam m movimento respiratório;
  3. Colocar os movimentos respiratórios durante um minuto e
  4. Anotar.
Observações
Não permitir que o paciente fale durante a verificação.
Não contar a respiração logo após esforços do paciente.