terça-feira, 23 de dezembro de 2014
OXIGENIOTERAPIA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Oxigenioterapia
É a administração de oxigênio medicinal
através de via inalatória, com finalidade terapêutica de prevenir ou melhorar a
hipóxia tecidual, mantendo no ar inspirado uma concentração de gás capaz de
oxigenar adequadamente o sangue que sai dos pulmões.
Embora haja vários tipos
de gás medicinal – como hélio, dióxido de carbono, óxido nitroso, nitrogênio –
o mais comumente usado é o oxigênio (O2): o oxigênio é um gás
inodoro, incolor, altamente combustível e indispensável à vida humana. É um
medicamento e deve ser utilizado com cutela e sob prescrição médica. A situação
clínica do cliente é o melhor indicativo.
A Oxigenioterapia
é indicada quando o cliente apresenta:
* respiração ruidosa
* dificuldade ou impossibilidade de respirar estando
deitado
* saturação menor que 90% com FiO2 maior que 0,4
* taquipneia e ou taquicardia
* batimentos de asa de nariz (é mais raro no cliente
adulto)
* tiragem supraclavicular e intercostal
(manifestação visual da insuficiência respiratória), ou seja, usa a musculatura
acessória para respirar.
* cansaço e/ou agitação
* sinais de desorientação, que antes não apresentava
* cianose (sinal tardio de hipóxia).
Medidas
de segurança
Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante:
* Não permitir que se fume no local
* Cuidado com os aparelhos elétricos que podem
emitir faíscas
* Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no
manômetro de oxigênio
* Transportar o cilindro com cuidado: a queda pode
provocar explosão
* É ideal que o oxigênio seja canalizado. Os
cilindros portáteis devem ser reservados apenas para os casos de transportes de
clientes.
Meios de
administração
O oxigênio pode ser administrado por intermédio de:
* cânula nasal (óculos para oxigênio)
* cateter nasal
* máscara facial
* máscara facial com reservatório
* máscara Venturi
* cânula endotraqueal
* incubadora (crianças)
* capacetes (crianças)
* tenda
* colar de traqueostomia
Materiais
* água destilada
*umidificador
*mangueira
*mascara
*micróporo para rotular.
Cuidados
de Enfermagem
*fazer higienização das mãos;
*verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia;observar sinais de complicações (distensão gástrica,
*obstrução nasal e lesão de septo);
*verificar o perfeito funcionamento do sistema;
*manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
*obstrução nasal e lesão de septo);
*verificar o perfeito funcionamento do sistema;
*manter nível de umidificação e aquecimento dos gases em temperatura ideal;
*verificar o correto percentual do oxigênio;
*colocar a porcentagem prescrita pelo médico;
*usar água destilada sempre;
*rotular o frasco com data e horário;
*acomodar o paciente em posição de Fowler;
*fazer higienização após Oxigenioterapia;
*registrar o procedimento.
ABRAHAMS, Peter. Atlas discritivo do corpo humano/Amber Books. São Paulo: ED. Rideel. 2009.
CLÍNICO, Protocolo; SISTÊMICA, Diretrizes Terapêuticas–Esclerose. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE.2017.
REFERENCIAS
ABRAHAMS, Peter. Atlas discritivo do corpo humano/Amber Books. São Paulo: ED. Rideel. 2009.
AME:
Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. - 8. ED. Petrópolis,
RJ: EPUB, 2011.
CLÍNICO, Protocolo; SISTÊMICA, Diretrizes Terapêuticas–Esclerose. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE.2017.
GARCEz, Regina
Machado, Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação
2018-2020. – 11. ed. – Porto Alegre-MG: Editora Artmed. 2018.
PEDROSO, Ênio Roberto
Pietra; OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de: Blackbook Clínica Médica: medicamentos e
rotinas médias. 1ª Edição: Belo Horionte: Editora Blackbook, 2007.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
MEDICAÇOES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM (LIDOCAÍNA SISTÊMICA E TÓPICA)
LIDOCAÍNA SISTÊMICA E TÓPICA (Antiarrítmico,
Anestésico tópico)
CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA 2%, DERMOMAX,
LIDIAL, LIDOCABBOTT, LIDOCAÍNA, LIDOJET, LIDOSPRAY 10%, LIDOSTON, XYLESTESIN,
XYLOCAÍNA, disponível também em associações.
Ação: Bloqueia
reversivelmente a propagação do impulso ao longo das fibras nervosas.
Pode ter efeito similar em membranas excitáveis no cérebro e no miocárdio.
Uso: IM, IV e tópico.
Inicio da ação: 90 seg; nível sanguíneo: 30-60 (IV gota a gota); eliminação:
10-20 min.
Indicação e Posologia
arritmia ventricular causada por IAM, manipulação cardíaca e taquicardia
ventricular. IV (adultos): 50-100mg ()1-1, 5mg/kg); infusão, 25-50
mg/min. Pacientes idosos com peso < 50kg, ICC ou aqueles com doença Hepática
devem receber a metade da dose. A infusão deve ser repetida em 3-5min, até que
tenha cessado a arritmia ou o surgimento de reações adversa (dose total:
300mg/h). Simultaneamente, deve ter inicio infusão continua de 20-50mcg/kg/min.
(1-4mg/min). Se for administrada dose única, infunda em 15-20 min, após o
inicio da infusão continua, diminua o gotejamento até a metade. IV (crianças):
1mg/kg, seguido de 30mcg/kg/min.
Contra Indicação
Hipersensibilidade. Use cuidadosamente nos casos de bloqueios de 2º e 3º
graus, bradicardia sinusal, ICC, disfunção renal ou hepática em pacientes
idosos ou naqueles com peso < 50kg.
Reação Adversas
CV: arritmias (piora ou nova), hipotensão, bradicardia.
Locais: dor, edema.
Otorrinolaringológica: zumbido.
SNC: convulsão, confusão, tremor, letargia, sonolência, inquietação,
fala lenta, euforia, depressão, cefaleia leve, parestesia.
Outras: choque anafilático, sensação de frio, diaforese.
Interações
Betabloqueadores e cimetidina: diminuição do metabolismo da lidocaína.
Fenitoína, propranolol e quinidina: potencialização do efeito depressor cardíaco.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ü A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o
tratamento não deve ser interrompido sem o conhecimento do médico. Durante a administração,
é indispensável o uso de monitor cardíaco.
ü No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente
estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Recomenda-se
cautela também nos casos de bloqueio de 2º e 3º graus, bradicardia sinusal,
ICC, disfunção renal ou hepática e em pacientes idosos ou aqueles com peso <
50kg.
ü Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao
uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma, principalmente as incomuns ou
intoleráveis, o medico deverá ser consultado.
ü Pode causar sonolência. Recomende que o paciente evite dirigir e outras
atividades que requerem estado de alerta, até que a resposta á medicação seja
conhecida.
ü Durante a administração avalie: as reações adversas e, na presença de arritmias
ou alterações ao ECG (alargamento do complexo do QRS ou prolongamento do
intervalo PR), interrompa a infusão e comunique imediatamente ao médico.
ü Superdosagem e Toxicidade: em muitos pacientes graves a convulsão pode
ser o primeiro sinal de toxicidade; geralmente ocorrem reações como sonolência,
confusão e parestesia; na presença de tontura suspenda o uso da medicação e
comunique imediatamente ao médico.
ü Interações medicamentosa: atenção durante o uso concomitante de outras
drogas.
ü IM: a droga deve ser administrada somente no músculo deltoide.
ü IV: a administração por esta via requer monitorização cardíaca e o
paciente deve ser observado durante todo o tempo; use bomba de infusão; infusão
continua: mantenha prontamente disponíveis oxigênio e equipamentos de reanimação
cardiorrespiratória pode levar a convulsão e como; administre oxigênio via cateter
nasal, se não for contraindicado.
ABREVIATURAS
GLOSSÁRIO
REFERENCIAS
ÁVILA, Luiz Carlos. AME-Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem: 2009/2010. In: AME-Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem: 2009/2010. 2009.
REFERENCIAS
ÁVILA, Luiz Carlos. AME-Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem: 2009/2010. In: AME-Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem: 2009/2010. 2009.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
MEDICAÇÕES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM (CEFTRIAXONA)
CEFTRIAXONA (antibiotico [sefalosporina -3ª
geração])
ROCEFIN, AMPLOSPEC, BIOTERAL, CEFTRIAX, CEFTRIAXONA,
CELLTRIAXON, GLICOCEF, TRIAXTON, TRIOXINA.
Ação: inibe a síntese da célula e
causa instabilidade osmótica.
Uso: IM e IV. Nível sanguineo.
Indicação e Posologia
Tratamento
das infecções por germes sensíveis a cetriaxona. Sepse, meningite, borreliose
de Lyme disseminada. Infecções abdominais, ósseas e das articulações, da
orofaringe, do nariz e do ouvido, da pele e de tecidos moles e dos tratos geniturinário
e respiratório, IM ou IV (adultos): 1-2g, como dose única diária; infecções
graves-4g/dia. IV (crianças): 20-80mg/kg. IV(recém nascidos): 20-50mg/kg.
Contra Indicações e Precauções
Hipersensibilidade
a droga ou as outras cefalosporinas. Use cuidadosamente nos casos de disfunção hepática
ou renal e em pacientes sensíveis a penicilina.
Reações Adversas
Dermatológicas:
eritema maculopapular, rash, urticária.
Ex.
Laboratoriais: elevação das enzimas hepática.
Gl:
colite, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal.
Hematológicas:
leucopenia, eosinofilia.
Hepática:
icterícia.
Locais:
dor, abscesso, edema, flebite, tromboflebite.
Respiratória:
dispnéia.
Outras:
choque anafilático, febre.
SNC: cefaléia,
desmaio.
Interações
Aminoglicosidios,
diuréticos de alça e outras drogas nefrotoxicas; aumento da nefrotoxicidade.
Drogas bacteriostáticas:
possível interferência com a ação bactericida de ceftriaxona.
Probenecida:
aumento dos níveis séricos do antibiotico.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ü A
medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento
não deve ser interrompido, sem o conhecimento do medico, ainda que o paciente
alcance melhora.
ü No caso
de gravidez (confirmada ou suspeita), ou, ainda, se a paciente estiver
amamentando, o medico devera ser comunicado imediatamente. Recomenda-se cautela
também nos casos de disfunção hepática ou renal, historia de doença Gl (principalmente
colite) e em pacientes sensíveis a penicilina.
ü Informe ao
paciente as reações das medicações adversas mais freqüentemente relacionadas ao
uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente
rash, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o medico devera ser
comunicado imediatamente.
ü Recomende
que o paciente informe ao médico o esquema de medicação anterior ao tratamento
ou a cirurgia.
ü Pode causar
desmaio. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que
requerem estado de alerta, ate que a resposta a medicação seja conhecida.
ü Antes da
administração: documente as indicações para o tratamento e os sintomas (inicio,
localização, duração e características) e relacione as drogas prescritas e os
resultados obtidos (os aminoglicosidios e a furosemida podem aumentar o risco
de nefrotoxicidade ou ototoxicidade); e avalie: os antecedentes de
hipersensibilidade a penicilina, as cefalosporinas ou aos outros antibióticos,
disfunção hepática ou renal; os resultados das culturas e do antibiograma;
durante a administração, avalie: as reações de hipersensibilidade.
ü Durante a
terapia, monitore: as funções hepáticas ou renais; a coagulação sanguínea (a
droga pode alterar o TP) e, na presença de sangramento, administre
profilaticamente vitamina K (10mg/semana); e avalie: os sinais e sintomas de
flebite e de tromboflebite.
ü Exames laboratoriais:
dentre os pacientes que recebem cefalosporina, 40-75% apresentam resultados
falso-positivo no leste de Coombs direto; nos testes com redução de cobre (Clinitest),
a medicação pode produzir uma reação falso-positiva para glicose na urina.
ü Interações
medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
ü IM;
administre profundamente no músculo glúteo; a estabilidade das soluções e variável
de acordo com o diluente utilizado.
ü IV: não
misture a droga com outros antibióticos; a estabilidade das soluções e variável
de acordo com o diluente utilizado; as infusões por esta via devem conter
concentrações de 10-40mf/ml; reconstitua 500mg em 4,8ml de água estéril; em
seguida, dilua em 50-100ml de soro glicosado 5% ou solução salina norma;
infunda alem de 30-60min.; mantenha o tratamento durante, pelo menos, 2 dias após
o desaparecimento dos sintomas (duração normal; 4-14 dias, embora as infecções
complicadas necessitem de terapia mais prolongada); no tratamento de infecções por
Streptococus pyogenes, mantenha o tratamento durante, pelo menos, 10 dias.
ABREVIATURAS
IV: intravenoso
IM: intramuscular
Ex: exemplo
Gl: gastrintestinal
K: potássio
SNC: sistema nervoso
central
TP: tempo de
protrombina
GLOSSÁRIO
Lyme: A doença de Lyme é uma infecção bacteriana transmitida por carrapatos, muito comum na América do Norte e na Europa.
REFERENCIAS
AME: Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. - 8. ED. Petrópolis, RJ: EPUB, 2011.
GLOSSÁRIO
Lyme: A doença de Lyme é uma infecção bacteriana transmitida por carrapatos, muito comum na América do Norte e na Europa.
REFERENCIAS
AME: Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. - 8. ED. Petrópolis, RJ: EPUB, 2011.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
MEDICAÇÕES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM (PIPERACILINA/TAZOBACTAM)
PIPERACILINA/TAZOBACTAM (Antibiótico [associação penicilina semi-sintética/inibidor
de betalactamase])
PIPERACILINA SÓDICA + TAZOBACTAM SÓDICO,
TAZOCILINA, TAZOCIN, TAZPEN.
Apresentação:
frasco-ampola com 2,25mg (dose única) ou 4,5mg (dose única)de pó liófilo injetável.
Ação: a
piperacilina liga-se a membrana da parede celular bacteriana, causando a
eliminação da bactéria. É bactericida. O seu espectro é amplo, quando comparado
com o de outras penicilinas. O tazobactam inibe a betalactamase, uma enzima
bacteriana que inativa as penicilinas. A piperacilina e o tazobactam são usados
na forma sódica. Efeitos terapêuticos: eliminação das bactérias suscetíveis;
espectro ativo contra bactérias piperacilino-resistentes ou produtoras de betalactamase
(Bacteróides fragilis, Escherichia coli, Staphylococus aureus e Haemophilus
influenzae). Ativa também contra Pseudomonas aeruginosa.
Uso IV.
Meia vida: 0,7-1,2h; eliminação: renal (80%).
Indicações e Posologia
Apendicite,
infecções da pele e dos tecidos moles, infecções ginecológicas, pneumonia causada
por bactérias piperacilino resistentes ou produtoras de betalactamase. IV (adultos):
3-4g de piperacilina + 0,375-0,5g de tazobactam, a cada 6-8h; prejuízo renal –
se CCr= 20-40ml/min., 2g de piperacilina + 0,25mg de tazobactam, 8/8h.
Contra Indicações e precauções
Hipersensibilidade
a penicilina ou tazobactam (possibilidade de reatividade cruzada com
cefalosporinas). Use cuidadosamente nos casos de prejuízo renal (se CCr <
40ml/min, recomenda-se reduzir a dose ou aumentar os intervalos) e restrição ao
sódio. Gestação ou lactação: segurança ainda não estabelecida.
Reações Adversas
CV:
arritmias, ICC.
Dermatológicas:
rash, urticária.
Gl: colite
pseudomembranosa, diarréia, náusea.
GU:
hematúria (crianças), nefrite intersticial.
Hematológicas:
sangramento, discrasias sanguíneas, aumento do tempo de sangramento.
Hepática:
hepatite medicamentosa.
Hidreletroliticas:
hipocalemia, hipermatremia.
Local:
flebite (IV).
Metabólica:
alcalose metabólica.
SNC: convulsões
(doses mais altas), confusão, letargia.
Outras:
reações de hipersensibilidade (anafilaxia, doença do soro), superinfecção.
Interações
Aminoglicosidios:
possível diminuição da meia-vida dessas drogas (principalmente em pacientes com
prejuízo renal). Anfotericina B, corticosteróide ou diuréticos depletores de potássio:
possível maior risco de hipocalemia. Hepatotóxicos (outros): risco de
hepatotoxidade aditiva. Litio: possível alteração na excreção dessa droga. Probenecida:
diminuição da excreção renal e aumento dos níveis sérios.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ü A
medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento
não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente
alcance melhora.
ü A medicação
não deve ser usada durante a gestação ou lactação (exceto se os benefícios justificarem
os possíveis riscos para o feto). No caso de gravidez (confirmada ou suspeita)
ou, ainda, se a paciente estiver amamentando ou planejando amamentar, o médico
devera ser comunicado imediatamente. Recomenda-se cautela também nos casos de prejuízos
renal (se CCr <40ml/min., recomenda-se reduzir a dose ou aumentar os
intervalos) e restrito ao sódio.
ü Informe ao
paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da
medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente
sinais de infecção (febre, língua saburrosa, prurido ou descarga vaginal, diarréia
ou fezes fétidas) e alergia, como também se as fezes se apresentarem com sangue,
pus ou muco, o médico deverá ser comunicado imediatamente. O paciente não
devera tentar tratar a diarréia ou tomar quaisquer antidiarreicos, sem antes
consultar médico. Este efeito pode ser prolongado até varias semanas após a suspensão
da medicação.
ü Recomende
que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta,
durante a terapia.
ü Recomende
que o paciente evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o
conhecimento do médico, durante a terapia.
ü Gonorréia:
o uso da medicação em altas doses, por um curto período de tempo, pode mascarar
ou atrasar os sintomas de incubação da sífilis. Material para exame de campo
escuro deve ser obtido de pacientes por qualquer lesão primaria suspeita, e os
exames sorológicos devem ser realizados por, no mínimo, 4 meses.
ü Antes de
administração, avalie: antecedentes de hipersensibilidade a penicilinas, cefalos-porinas
ou outros alérgicos e, na presença de reações alérgicas durante o tratamento,
suspenda o uso da medicação (as reações de hipersensibilidade graves podem
requerer a administração de epinefrina e o emprego de outras medidas de emergência);
durante a terapia, avalie: as reações adversas e, diante diarréia grave e
persistente, considere a possibilidade de colite pseudomembranosa (possivelmente
fatal) induzida pelo antibiotico, suspenda imediatamente o uso da medicação e
comunique ao medico para instituição do tratamento adequado (teicoplanina oral
ou vancomicina oral) – o uso de preparações que inibem o peristaltismo é contra
indicado rigorosamente qualquer reação neurológica ou crises convulsivas (provavelmente
derivadas à administração IV de doses maiores que as recomendadas) e, diante estas
ou quaisquer outras reações adversas, comunique imediatamente o medico;
periodicamente os eletrólitos (principalmente em paciente com baixa reserva de potássio)
e considere a possibilidade de hipocalemia naqueles com reserva de potássio
potencialmente baixa e que estejam recebendo terapia citotóxica ou diuréticos (o
conteúdo de sal da medicação também devem ser considerados quando os pacientes em
tratamento necessitem de restrição de sódio).
ü Principalmente
durante terapia prolongada, avalie: e considere a possibilidade de desenvolvimento
de organismos resistentes, que podem causar superinfecções e monitore: periodicamente
as funções renais, hepática e hematopoética (os pacientes co insuficiência
renal são mais suscetível ao desenvolvimento de manifestações hemorrágicas algumas
vezes associados com anormalidades nos testes de coagulação [tempo de
coagulação, agregação plaquetaria e tempo da protrombina]) e, diante estas
reações, o uso da medicação deve ser suspenso, instituindo-se, em seguida, o
tratamento apropriado.
ü Interações
medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
ü IV: a medicação
deve ser administrada exclusivamente por esta via (microgotas); reconstitua com
diluentes compatíveis (cloreto de sódio 0,9%, água destilada); o volume Maximo recomendado
e de 50ml; após a reconstituição, dilua novamente a solução no volume desejável
com uma soluções compatíveis (glicose 5%, dextrano 6%, cloreto de sódio 0,9%,
Ringer lacto); não misture outras medicações na mesma seringa
ABREVEATURAS
CCr: clearence de creatinina
CV: cardiovascular
Gl: gastrintestinal
GU: geniturinário
IV: indovenosa
SNC: sistema nervoso central
REFERENCIAS
AME: Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. - 8. ED. Petrópolis, RJ: EPUB, 2011.
ABREVEATURAS
CCr: clearence de creatinina
CV: cardiovascular
Gl: gastrintestinal
GU: geniturinário
IV: indovenosa
SNC: sistema nervoso central
REFERENCIAS
AME: Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. - 8. ED. Petrópolis, RJ: EPUB, 2011.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
MEDICAÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM (AMICACINA)
Amicacina (antibiótico [aminoglicosidio])
Amicilon,
Novamin, Sulfato de Amicacina
Ações: Inibe a síntese protéica em organismos
Gram-negativos. Desintegra a membrana celular bacteriana causando a morte do
microrganismo.
Via de uso IM E IV. Nível sanguíneo:
logo após a infusão (IV), 45 min.-2h (IM). Eliminação: cerca de 3h.
Indicações
Infecções
por Pseudomonas aeruginosa, E. coli, Proteus, Klebsiella, Serratia,
Enterobacter, Acineto-bacter, Providencia, Citrobacter e Staphylococcus, IM ou
IV adultos e crianças: 15mg/dia, 8/8h ou 12/12h.
Contra Indicação e
Precauções
Hipersensibilidade à droga
ou aos outros aminoglicosideos. Use cuidadosamente nos casos de disfunção
renal, pacientes idosos ou em recém nascidos.
Reações Adversas
GU: nefrotoxicidade,
oliguria, proteinuria, diminuição da creatinina.
Otorrinolaringológicas:
ototoxicidade, diminuição da audição., tontura, letargia,
SNC: cefaléia, tontura,
letargia, bloqueio neuromuscular.
Outras: choque anafilático,
necrose hepática.
Interações
Aciclovir, aminoglicosidios
(outros), anfotericina B, cisplatina e vancomicina: aumento da nefrotoxicidade.
Anestésicos e bloqueadores
neuromusculares: possível potencializarão do bloqueio neuromuscular.
Cefalotina: aumento da
nefrotoxicidade.
Furosemida: aumento da
ototoxicidade.
Penicilina: inativação da amicacina.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ü
A medicação deve ser administrada, exatamente conforme
recomendado, e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do
médico, ainda que o paciente alcance melhora.
ü
A resposta terapêutica geralmente pode ser observada dentro de 3-5
dias, após o inicio do tratamento, mas, diante a falta de resposta, comunique
imediatamente ao médico e realize testes de cultura para sensibilidade.
ü
Informe ao paciente as reações adversas mais freqüentes relacionadas
ao uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma delas, principalmente
aquelas incomuns, ou intoleráveis, o médico deverá ser comunicado.
ü
O paciente devera receber hidratação adequada, durante a terapia.
ü
Pode causar tontura, recomende que o paciente evite o uso de
qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a
terapia.
ü
Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou
medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia.
ü
Antes da administração, avalie: os antecedentes de
hipersensibilidade à droga (pacientes alérgicos aos aminoglicosidios também podem
desenvolver reações a essa drogas).
ü
Durante a terapia monitore: a função renal; o balanço hídrico; os níveis
de creatinina; sinais de superinfecção principalmente nas VAS, perda de audição
e tontura.
ü
Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de
outras drogas.
ü
IV: dilua em soro fisiológico ou glicosado; quando a solução
torna-se amarelada, o efeito da droga não é alterado.
ABREVEATURAS
GU: geniturionário
IV: intravenoso
IM: intramuscular
SNC: sistema nervoso central
VAS: via aeria superior
REFERENCIAS
AME: Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. - 8. ED. Petrópolis, RJ: EPUB, 2011.
ABREVEATURAS
GU: geniturionário
IV: intravenoso
IM: intramuscular